terça-feira, maio 20, 2025
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Reino Unido, Canadá e França ameaçam Israel com sanções por ataques em Gaza

por poliannelima
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Os líderes do Reino Unido, Canadá e França ameaçaram tomar “ações concretas”, entre elas sanções direcionadas, contra Israel na segunda-feira (19) caso o país não interrompa uma nova ofensiva militar em Gaza e suspenda as restrições de ajuda humanitária, aumentando ainda mais a pressão sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O exército israelense anunciou o início de uma nova operação na sexta-feira (16) e, mais cedo na segunda-feira, Netanyahu afirmou que Israel assumiria o controle de toda a Faixa de Gaza.

Especialistas internacionais já alertaram para a fome iminente.

“A negação pelo governo israelense de assistência humanitária essencial à população civil é inaceitável e corre o risco de violar o Direito Internacional Humanitário”, afirmou um comunicado conjunto divulgado pelo governo britânico.

“Se Israel não cessar a nova ofensiva militar e suspender suas restrições à ajuda humanitária, tomaremos novas medidas concretas em resposta.”

Sobre a atividade de assentamentos, eles acrescentaram: “Nos opomos a qualquer tentativa de expandir os assentamentos na Cisjordânia… Não hesitaremos em tomar novas medidas, incluindo sanções direcionadas.”

Em resposta, Netanyahu disse que “os líderes em Londres, Ottawa e Paris estão oferecendo um prêmio enorme pelo ataque genocida a Israel em 7 de outubro, ao mesmo tempo em que convidam a mais atrocidades semelhantes”.

Militares israelenses dizem ter iniciado extensas operações terrestres no norte e sul de Gaza. • REUTERS

Ele afirmou que Israel se defenderá por meios justos até que a vitória total seja alcançada, reiterando as condições para o fim da guerra, que incluem a libertação dos reféns restantes e a desmilitarização da Faixa de Gaza.

O governo israelense bloqueia a entrada de suprimentos médicos, alimentares e de combustível em Gaza desde o início de março para tentar pressionar o Hamas a libertar os reféns que o grupo militante palestino tomou em 7 de outubro de 2023, quando atacou comunidades de Israel.

“Sempre apoiamos o direito de Israel de defender os israelenses contra o terrorismo. Mas esta escalada é totalmente desproporcional”, declararam os três líderes ocidentais no comunicado conjunto. Eles afirmaram que não ficariam parados enquanto o governo de Netanyahu realizasse “essas ações flagrantes”.

Eles declararam seu apoio aos esforços liderados pelos Estados Unidos, Catar e Egito por um cessar-fogo imediato em Gaza e afirmaram estar comprometidos em reconhecer um Estado Palestino como parte de uma solução de dois Estados para o conflito.

O Hamas saudou a declaração conjunta, descrevendo a posição como “um passo importante” na direção certa para a restauração dos princípios do direito internacional.

A guerra terrestre e aérea de Israel devastou Gaza, deslocando quase todos os seus moradores e matando mais de 53 mil pessoas, muitas delas civis, segundo as autoridades de saúde do território.

A guerra começou com o ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, no qual os militantes mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e fizeram 251 reféns, segundo dados israelenses.

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