O tom do órgão sobre o caso mudou. Um integrante da AGU disse ao blog que “acabou personalismo”. “Não é ação contra Alexandre de Moraes. É ação contra o Estado brasileiro.”
A dupla de empresas, que já havia pedido sanções ao ministro em uma liminar negada pela responsável pelo caso, apresentou um novo pleito, dessa vez de caráter indenizatório, contra o magistrado.
A alegação seria de que decisões de Moraes que eventualmente causem prejuízos às empresas deveriam ser ressarcidas.
Segundo apurou a GloboNews, o movimento ocorre sem que as reivindicações da Justiça americana durante a primeira ofensiva, como a citação correta das empresas ao ministro no Brasil, tenham sido atendidas.
Os integrantes da AGU escalados para acompanhar o andamento do caso nos EUA afirmam que o processo estava “abandonado” pelas duas empresas –a Rumble e a Trump Media– que nem sequer cumpriram as reivindicações feitas pela Justiça americana quando da primeira fase da ofensiva contra o ministro do STF.
Para integrantes da AGU, a nova petição seria um “factoide para embarcação o julgamento” do Marco Civil da Internet, retomado esta semana no STF.
A maioria do STF, mesmo sob pressão das big techs e ameaças veladas dos americanos, decidiu manter o assunto na pauta e pretende encerrar o julgamento na próxima semana.