Dom Salvador, pianista que pôs soul e funk no samba-jazz, lança álbum nos EUA com espírito de união e resiliência

♪ Bastaram apenas dois dias de estúdio para que o álbum que traz o pianista Dom Salvador de volta ao disco neste mês de maio de 2025 fosse composto, arranjado e gravado nos Estados Unidos.

Feito pelo artista em colaboração com Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad, o álbum Dom Salvador – Jazz is Dead 024 amplia, com oito faixas, a obra fonográfica de Salvador da Silva Filho, pianista e compositor de atuais 86 anos – nascido em 12 de setembro de 1938, no município paulista de Rio Claro (SP) – que fez nome na música brasileira ao adicionar soul e funk ao samba-jazz na virada dos anos 1960 para a década de 1970.

Integrante do Rio 65 Trio e posteriormente do grupo carioca Abolição, uma das pedras fundamentais da black music brasileira, Dom Salvador migrou em 1973 para Nova York (EUA) cidade onde reside desde então e onde gravou o último álbum, Samborium (2022), disco lançado há três anos e assinado pelo Dom Salvador Trio.

No atual disco, 24º título do selo Jazz is Dead (braço fonográfico da empresa fundada em Los Angeles – EUA por Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad para atuar na produção de shows), Dom Salvador toca os temas Os ancestrais, Não podemos o amor parar, Debaixo da ponte, As estações, Música faz parte de mim, Minha melanina, Eletricidade e Safira.

Mix de samba-funk com soul e jazz, Não podemos o amor parar é a faixa escolhida para anunciar o disco de Dom Salvador como primeiro single do álbum. De autoria de Adrian Younge, a composição se afina com o espírito de resiliência e união que pauta a música e a obra do pianista.

Aos 86 anos, residente nos Estados Unidos desde 1973, o pianista paulista Dom Salvador lança álbum com oito músicas — Foto: Divulgação

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