EUA: Suspeito de matar funcionários de embaixada não se declara culpado

A audiência inicial do caso contra Elias Rodriguez, acusado de matar a tiros dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington, D.C., nos EUA, foi concluída nesta quinta-feira (22).

Rodriguez não se declarou culpado e permanecerá preso aguardando futuras audiências judiciais.

“Este é um caso complexo, envolvendo uma grande quantidade de provas e um grande número de testemunhas” e uma extensa cena de crime, disse o promotor Jeff Nestler ao juiz.

A próxima audiência do caso está marcada para 18 de junho.

Relembre o caso

Dois funcionários da Embaixada de Israel foram baleados e mortos em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C., onde o Comitê Judaico Americano realizava um evento.

As vítimas, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, eram um “jovem casal prestes a ficar noivo”, disse o embaixador de Israel nos EUA.

O único suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 31 anos, de Chicago, que gritou “Palestina livre, livre” enquanto estava sob custódia, segundo a polícia.

Testemunhas disseram à CNN que ele esperou a polícia chegar antes de dizer que “fez isso por Gaza”. Os investigadores esperam que Rodriguez enfrente um crime de ódio e outras acusações federais, dizem as fontes.

O presidente Donald Trump, que conversou com o primeiro-ministro israelense sobre o ataque, disse nas redes sociais que antissemitismo, “ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA”.

Políticos americanos, autoridades israelenses e líderes mundiais condenaram o assassinato, enquanto amigos e familiares relembram o impacto social causado pelas vítimas.

Related posts

Trump diz que Rússia e Ucrânia fizeram importante troca de prisioneiros

Irã não acredita que acordo nuclear com os EUA seja possível, dizem fontes

Cerca de 289 mineradores ficam presos em mina de ouro na África do Sul