Global Citizen promete levar música e ação climática a Belém: ‘queremos amplificar a discussão’, diz co-fundador

Para Michael Sheldrick, co-fundador do festival, não seria possível enfrentar as mudanças climáticas sem também enfrentar o desmatamento ilegal na Amazônia.

O evento vai reunir artistas como Anitta, Seu Jorge, Gaby Amarantos e o cantor Chris Martin. O Global Citizen faz parte de um grande movimento iniciado há mais de 10 anos.

A apresentação em novembro será a primeira realizada na América Latina e durante a edição de uma Conferência do Clima, da ONU.

Belém vai sediar o Global Citizen Festival em 2025 — Foto: Divulgação

Em entrevista ao g1, co-fundador do Global Citizen falou sobre como o festival começou, o que fazer para conseguir os ingressos, a importância do evento para a discussão da preservação do meio ambiente e os artistas que estarão presentes no show.

g1 – ⁠Como nasceu o projeto do Global Citzen?

Michael Sheldrick – O global citizen começou há mais de uma década. A questão que nos engajou foi como poderíamos mobilizar um movimento de cidadãos ao redor do mundo para agir e alcançar um planeta sem a extrema pobreza.

g1 – Como as pessoas vão poder participar e conseguir os ingressos?

Se você cumprir as orientações em nossa plataforma, poderá ganhar pontos e concorrer para ganhar ingressos para nossos eventos.

Estou honrado em dizer que os tickets só estão disponíveis para cidadãos com endereço no estado do Pará

g1 – Como o evento impulsiona a mudança de mentalidade para a preservação do meio ambiente e da defesa da Amazônia?

Michael Sheldrick – Sabemos que não podemos enfrentar as mudanças climáticas sem também enfrentar o desmatamento ilegal na Amazônia. Então, ouvimos o chamado para amplificar a discussão.

É por isso que ficamos animados em anunciar, há apenas algumas semanas, que o Festival Global Citizen Amazônia acontecerá em Belém em 1º de novembro deste ano.

g1 – ⁠Belém vai receber um show super especial, como foi pensado esse momento?

Chris Martin — Foto: Flavio Moraes/g1

g1 – Como o festival busca ampliar as vozes de lideranças indígenas tradicionais na construção do evento?

Michael Sheldrick – Nós teremos ingressos disponíveis para comunidades que podem não ter acesso à internet, as comunidades que fazem o importante trabalho de proteger a Amazônia.

Sabemos que as comunidades indígenas representam apenas 5% da população mundial e, ainda assim, protegem 50% das florestas do mundo, então queremos garantir que eles um lugar à mesa e que muitos deles possam se juntar a nós em 1º de novembro.

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