quinta-feira, maio 8, 2025
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‘Karatê Kid: Lendas’ é montagem meio exagerada de clichês, bons momentos e boas lutas; g1 já viu

por admin
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O sexto filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (8) com um encontro entre o “kid” original, o agora sexagenário Ralph Macchio, e o lendário artista marcial Jackie Chan (do recomeço um tanto equivocado de 2010).

Mesmo com os dois astros, o acerto mesmo é a escalação do carismático Ben Wang (da subestimada “American born chinese”).

O novo protagonista, mais do que convencer nas muito bem coreografadas cenas de lutas, é o grande responsável por sustentar os momentos mais sentimentais – alguns chamariam de piegas – tirados diretamente da cartilha de chavões dos anos 1980.

“Lendas” ainda costura bem a trapalhada do filme de 2010, que levava a história para China e para o kung fu, sem qualquer menção à arte marcial japonesa do título.

Com direito a uma merecida homenagem (feita provavelmente com uma infeliz dose de inteligência artificial) a Pat Morita (1932-2005), o senhor Miyagi dos quatro primeiros, o roteiro de Rob Lieber (“Goosebumps 2: Halloween Assombrado”) consegue amarrar as duas narrativas e dar algum sentido à mudança.

Assista ao trailer de 'Karatê Kid: Lendas'

Assista ao trailer de ‘Karatê Kid: Lendas’

Nova cidade, novos amigos, novo vilão e um agiota

Você com certeza já viu (alguma versão d)a história contada pelo novo “Karatê Kid” – em especial se curte os primeiros filmes ou “Cobra Kai”, série encerrada em 2025 após seis temporadas cujo sucesso com certeza é responsável pela existência de “Lendas”.

Na trama, Wang interpreta um jovem chinês estudante de kung fu que muda com a mãe para Nova York após a morte do irmão mais velho.

No novo país, ele se vê dividido entre a promessa de não se envolver mais em lutas, novas amizades que devem uma boa quantia para agiotas perigosos e um valentão (Aramis Knight) especialista em, isso mesmo, karatê.

As incongruências e exageros – o agiota obviamente é o sensei do antagonista, pois danem-se você e suas perguntas – seriam apenas idiotas se o filme, com uma certa boa vontade do espectador, não brincasse com ecos dos clichês da década em que a série foi lançada.

Ralph Macchio, Ben Wang e Jackie Chan em cena de ‘Karatê Kid: Lendas’ — Foto: Divulgação

Afinal de contas, é necessário ser honesto e admitir que o primeiro “Karatê Kid” (1984) não é esse clássico irretocável que habita as memórias embriagadas de saudosismo da Sessão da Tarde de grande parte do público.

A primeira “trilogia”, estrelada por Macchio, se salva graças ao carisma de Morita, à sua química com o jovem ator e a uma “vibe” gostosa de bem contra o mal e romance adolescente.

E tudo isso “Lendas” consegue com um tanto de elegância, apesar de uma narrativa tão fluida quanto as cenas automatizadas de um video game – por causa principalmente de Wang e de um bom elenco de coadjuvantes, que ainda tem Joshua Jackson (“Dawson’s Creek”) e Ming-Na Wen (“Agents of Shield”).

A verdade é que um novo “Karatê Kid” era inevitável. Em especial, depois de 15 anos da última tentativa e do sucesso (questionável) de “Cobra Kai”.

“Lendas” não é um clássico. Provavelmente não chega nem a ser verdadeiramente “bom”. Mas é, sem dúvidas, o melhor que poderíamos ter – e planta uma semente promissora o suficiente para o futuro.

Cartela resenha crítica g1 — Foto: g1

Ming-Na Wen, Wyatt Oleff, Ralph Macchio, Ben Wang Joshua Jackson e Jackie Chan em cena de ‘Karatê Kid: Lendas’ — Foto: Divulgação

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