Lula embarca para viagem a Moscou e Pequim; pauta deve incluir guerra, fertilizantes e cooperação

O primeiro destino de Lula é na capital russa, Moscou, onde ele participará ao lado de outros chefes de Estado e de governo das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, marcadas para a próxima sexta-feira (9).

  • 🔎A data é o marco da vitória das tropas da União Soviética e demais países aliados contra a Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Lula também tem previsão de se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico.

  • presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP);
  • deputado Federal Elmar Nascimento, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados;
  • ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores;
  • ministro Alexandre Vieira (PSD), de Minas e Energia;
  • ex-ministro Celso Amorim, assessor-chefe da assessoria especial;

Lula e Putin — Foto: Montagem/Reuters

Guerra e balança comercial

Lula tenta desde que retornou ao governo, em 2023, se colocar como um possível negociador para o fim do conflito, pretensão que até o momento não se concretizou.

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O presidente também deseja tratar sobre a balança comercial com a Rússia, importante fornecedor de fertilizantes para o agronegócio brasileiro.

Brasil e Rússia são parceiros comerciais e geopolíticos. Os dois países estão entre os fundadores do Brics ao lado de Índia, China e África do Sul.

China

Após a Rússia, Lula terá compromissos em Pequim nas próximas segunda (12) e terça-feira (13).

O presidente participará de encontro do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

Presidente da China, Xi Jinping, visitou o Brasil em novembro de 2024. — Foto: Reprodução

Lula ainda terá agenda separada com o presidente chinês, Xi Jinping, em uma visita de Estado, com previsão de assinatura de atos com o governo chinês.

O Brasil tenta atrair investimentos chineses, em especial, para infraestrutura. O agronegócio também almeja ampliar vendas de grãos e carnes para China, aproveitando o impacto das tarifas americanas.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil à frente dos Estados Unidos.

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