MS: Turistas filmam onça-pintada na mesma região onde caseiro foi devorado

Um novo vídeo que mostra a circulação de uma onça-pintada surgiu na região de Miranda, Mato Grosso do Sul, tempos após o ataque fatal a um caseiro em AquidauanaTuristas registraram o animal à noite, próximo à água, na região que também faz parte do Pantanal.

O animal, aparentemente acuado pela luz projetada por pessoas em um barco, deixou o local. 

Veja vídeo:

https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/05/WhatsApp-Video-2025-05-22-at-22.38.52.mp4

Ataque fatal a caseiro

Jorge Avalo, de 60 anos, foi atacado enquanto coletava mel em um rancho na região de Touro Morto, em Aquidauana. A área, localizada a cerca de 150 km de Miranda e 230 km de Campo Grande, é parte do Pantanal sul-mato-grossense, habitat natural de onças-pintadas e onças-pardas. O ataque foi descrito como repentino por moradores locais.

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    Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax

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    Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax

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    Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax

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    Vítima foi identificada pela polícia como Jorge Avalo, de 60 anos. • Reprodução/Midiamax

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    Onça-pintada foi capturada nesta quinta-feira (24). • Polícia Militar Ambiental do MS

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    Onça-pintada foi capturada nesta quinta-feira (24). • Polícia Militar Ambiental do MS

Após buscas, os restos mortais de Jorge foram encontrados a cerca de 280 metros do rancho. A onça-pintada chegou a arrastar o corpo por mais de 50 metros e atacou um membro da equipe de buscas, que ficou ferido. O animal só recuou após disparos de arma de fogo.

Entre as hipóteses para a motivação do ataque estão escassez de alimento, comportamento defensivo ou atitude da vítima. A prática de “ceva”, que atrai animais com alimento, é considerada um crime ambiental e pode ter contribuído para o incidente.

onça-pintada envolvida no ataque foi capturada em 24 de abril e levada para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) em Campo Grande.

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    Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm

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    Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm

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    Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm

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    Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm

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    Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm

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    Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm

No sábado (17), o animal foi entregue ao instituto mantenedor de fauna silvestre em uma cidade no interior de São Paulo. A transferência foi solicitada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP) com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) de Mato Grosso do Sul.

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    Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal

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    Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal

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    Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal

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    Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal

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    Onça foi batizada de Irapuã, que em tupi-guarani representa agilidade e força. • Instituto Ampara Animal

Especialistas recomendam

Câmeras de segurança registraram a onça próxima à casa do caseiro dias antes do ataque. Especialistas afirmam que ataques de onças-pintadas a humanos são raros, e a espécie não vê o ser humano como presa natural. Este é o primeiro ataque fatal de onça-pintada no Pantanal em 17 anos.

Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recomendam medidas de prevenção, como instalar cercas, fazer barulho e evitar aproximação dos animais. Em caso de encontro, a recomendação é buscar o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar Ambiental.

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