sábado, junho 7, 2025
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Professores da rede pública decidem manter greve no DF

por admin
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A reunião entre o GDF e o Sindicato dos Professores (Sinpro) era vista como um passo inicial do governo para negociar com a categoria, que reivindica reajuste salarial e reestruturação da carreira (veja mais abaixo). O encontro desta quinta ocorreu após o Sinpro-DF solicitar à Câmara Legislativa (CLDF) e ao Tribunal de Justiça uma intermediação junto ao GDF.

Na quarta-feira (4), os servidores que aderiram à greve também se reuniram com parlamentares e com o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), Waldir Leôncio Júnior, solicitando que os órgãos atuassem para estabelecer o espaço de negociação com GDF através de uma mesa de conciliação.

Sinpro acionou STF contra decisão de desembargadora

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (4) contra a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) que declarou a greve como “abusiva”.

A decisão da desembargadora Lucimeire Maria da Silva atinge diretamente o exercício do direito constitucional à greve”, afirma o Sinpro. O sindicato pede ao STF que a decisão da magistrada seja suspensa e solicita ainda que a Suprema Corte “reconheça o descumprimento reiterado do GDF como causa direta da paralisação e afaste quaisquer sanções impostas ao movimento grevista”.

Conforme o governo, 66% das escolas públicas do DF funcionam parcialmente, com uma média de 15% a 20% dos profissionais paralisados.

Greve dos professores da rede pública começa nesta segunda

Greve dos professores da rede pública começa nesta segunda

Professores pedem reestruturação da carreira e aumento salarial

Entre as reivindicações dos professores está a reestruturação da carreira, com o objetivo de aumentar o salário base da categoria. Segundo o Sinpro-DF, a proposta é dobrar o vencimento-base.

Os profissionais também pedem:

  • A possibilidade de professores contratados temporariamente, quando efetivados, utilizarem o tempo de serviço para enquadramento nos padrões (etapas a serem cumpridas para obter aumento salarial);
  • Ampliação do percentual de aumento a cada mudança do padrão;
  • Valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais de aumento salarial.

Veja a proposta apresentada pelo GDF aos professores nesta quinta (5):

  • Convocação de pelo menos 3 mil professores e professoras em dezembro/2025;
  • Prorrogação do concurso realizado em 2022;
  • Convocação de novo concurso público no segundo semestre;
  • Construção do calendário de reestruturação da carreira, com mediação do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), e a participação das secretarias Casa Civil, de Educação e de Economia, com conclusão em até 90 dias.

O que diz o Sinpro

“Categoria rejeita proposta do GDF e decide manter a greve

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) informa que, após a apresentação de proposta por parte do Governo do Distrito Federal, a categoria em assembleia geral, realizada nesta quarta-feira (05/06), deliberou sobre os termos apresentados pelo GDF.

A assembleia, de forma unânime, considerou a proposta insuficiente diante das reivindicações históricas da categoria e deliberou pela continuidade da greve iniciada no dia 2 de junho.

A greve tem como pautas centrais a valorização profissional, a reestruturação da carreira e a recomposição salarial de 19,8%, percentual que representa parte das perdas inflacionárias acumuladas e um passo necessário rumo ao cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação (PDE) — que estabelece que os salários do magistério devem estar, no mínimo, na média das demais carreiras de nível superior do GDF.

A proposta apresentada pelo GDF, embora represente um recuo parcial do governo diante da força da mobilização, ainda está distante das necessidades reais da categoria e do cumprimento da legislação educacional em vigor.

O Sinpro-DF reitera que a greve é um instrumento legítimo e necessário diante do desrespeito do GDF com os direitos da categoria, e reafirma o compromisso de seguir mobilizado até que o governo apresente uma proposta que represente efetivamente a valorização da Educação Pública no Distrito Federal.”

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