Índice
- Acertou: 28%;
- Errou: 50%;
- Não sabe/não respondeu: 22%.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 29 de maio a 1 de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.
O levantamento indica que 41% dos entrevistados aprovaram a volta atrás do governo federal com o aumento do IOF para aplicações de investimento em fundos. Outros 35% consideraram a decisão errada e 23% não sabem ou não responderam.
Aumento do IOF
Haddad diz que vai apresentar medidas do IOF para líderes
O governo anunciou no dia 22 de abril a alta no IOF para aumentar a arrecadação e atingir a meta fiscal do ano. Entre as alterações estava alta de 3,38% para 3,5% sobre compra de moeda estrangeira em espécie.
A Quaest ainda perguntou aos entrevistados se eles ficaram sabendo sobre as mudanças no IOF: 58% responderam “não”, enquanto 39% responderam “sim”. Outros 3% disseram não saber ou não respondeu.
Nesta terça-feira (3), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deu coletiva e imprensa com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para tratar do assunto.
Economia do Brasil
Diminuiu a quantidade de entrevistados que consideram que a economia do Brasil piorou nos últimos 12 meses: está em 48% (era 56% em abril).
Outros 18% consideram que a situação econômica melhorou (eram 16%) e 30% avaliaram que “ficou do mesmo jeito” (eram 26%).
Aprovação e desaprovação do governo
A Quaest indica que a desaprovação de Lula oscilou dentro da margem de erro e chegou a 57% dos eleitores brasileiros. É o pior índice desde o início do mandato e a segunda vez que a avaliação negativa da gestão do petista supera 50%.
A aprovação da gestão do presidente oscilou dentro da margem de erro para 40% e é a menor desde o início do mandato.
- Aprova: 40% (eram 41% em abril);
- Desaprova: 57% (eram 56%);
- Não sabe/não respondeu: 3% (eram 3%).
Equipe econômica diz que está alinhada com Congresso, mas não anuncia propostas alternativas ao aumento do IOF — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução