UnB volta às aulas com greve de servidores técnico-administrativos
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A Universidade de Brasília volta às aulas, nesta segunda-feira (24), com greve dos servidores técnico-administrativos.
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A categoria entrou em greve na quinta (20). A paralisação acontece por tempo indeterminado e afeta também a Biblioteca Central da UnB.
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Os servidores técnico-administrativos da UnB reivindicam o pagamento da parcela de 26,05% da Unidade de Referência de Preços (URP), que compõe o salário.
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Reitora Rozana Naves afirma que greve não vai interferir e o “semestre vai começar normalmente“.
Instituto Central de Ciências (ICC), localizado no Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília — Foto: TV Globo
A Universidade de Brasília volta às aulas, nesta segunda-feira (24), com greve dos servidores técnico-administrativos, que paralisaram as atividades na quinta-feira (20). A paralisação acontece por tempo indeterminado e afeta também a Biblioteca Central da UnB, que está fechada (veja mais abaixo).
De acordo com o calendário acadêmico da UnB:
- 1° período de aulas de 2025: começa em 24 de março e termina em 26 de julho
- 2° período de aulas de 2025: vai de 18 de agosto até 15 de dezembro
Em entrevista à TV Globo, no sábado(22), a reitora da UnB disse que não é a primeira vez que um semestre da UnB começa com greve. Segundo Rozana Naves, haverá reuniões com a categoria para ajustar os serviços essenciais, mas as atividades administrativas vão ficar suspensas.
No entanto, Rozana Naves afirma que greve não vai interferir e o “semestre vai começar normalmente” (veja vídeo abaixo).
“O fluxo implica que o sindicato se faça representar pelo comando local da greve e defina, junto com a administração, aquelas atividades que vão ser consideradas essenciais para que as aulas possam fluir de forma tranquila”, diz a reitora.
Reitora da UnB, Rozana Naves, fala sobre volta às aulas e greve de servidores.
Greve dos servidores técnico-administrativos
URP: mecanismo para ajuste de preços, salários e contratos, visando combater a hiperinflação.
Segundo o Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB), o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a continuidade da URP, em junho de 2024. Mas o sindicato diz que o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) não liberou os recursos para o pagamento.
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